Em tese, as grandes bancas pagam bem a sua equipe, ou ao menos
remuneram bem os seus advogados gestores e líderes, coordenadores de área ou gerentes
de conta.
Os pequenos escritórios trabalham com estrutura e recursos mais
enxutos, e só conseguem evoluir na medida em que também cresce o número de novos
contratos ou clientes. É justamente aí que reside o diferencial dessas bancas.
Mesmo tendo remunerações fixas menores, o pequeno escritório pode criar políticas
de remuneração de seus membros atreladas a metas de vendas, escalonando bônus à
medida que essas metas são superadas. Isso alavanca a remuneração dos profissionais
e engaja esses talentos, que na maioria das vezes, busca num pequeno escritório
a oportunidade de contribuir mais, se desenvolver profissionalmente, criar e implantar
projetos que não seriam possíveis em uma banca maior e com processos mais
engessados. Inclusive no que tange ao atendimento e fidelização de clientes.
Cabe aos sócios do pequeno escritório preparar seu plano de
carreira e de remuneração para atrair e manter esses bons profissionais para
qualificar ainda mais a sua advocacia, ganhando competitividade no mercado.