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terça-feira, 25 de outubro de 2016

O papel da gestão na atividade fim da advocacia



















Qual o modelo de gestão do seu escritório?

Pode parecer estranha essa pergunta para advogados, mas a resposta é crucial para o desenvolvimento de vantagem competitiva na sua advocacia.

O sucesso de uma banca não está somente ligado à capacidade intelectual de seus advogados ou à qualidade dos serviços advocatícios prestados. Em tese, centenas de advogados no país produzem teses jurídicas o tempo todo. Pensar sobre o modelo de negócio de cada um deles pode nos levar à reflexão de que são muito parecidos entre si.

O que explica, então, o sucesso de alguns e o insucesso de outros?

Aqueles que saem na vanguarda são os que pensam criativamente sobre seus modelos de gestão, fazem escolhas incomuns para ambiente jurídico: definem objetivos, identificam oportunidades de mercado, tendências e serviços em alta, estabelecem estratégias de marketing, coordenam e motivam suas equipes, medem o resultado das ações, corrigem as rotas, avaliam satisfação de clientes e índices de rentabilidade e de fechamento de novos negócios.

A atividade fim da advocacia é o direito, é advogar. O pressuposto para o exercício dessa atividade é a gestão.

São os empreendedores que se destacam, os que se abastecem com o conhecimento necessário de mercado e de melhores práticas para fazer o negócio acontecer obtendo lucro para os sócios.


Ver a advocacia sob a perspectiva de empreendedor, que de fato são os sócios de qualquer escritório, é estruturar profissionalmente o negócio, criar o futuro que se deseja, é preciso dar à gestão a sua devida importância na consecução desse fim, a de alavanca e de suporte! 

Publicado originalmente em: http://blog.dmmcorp.com.br/2016/10/25/o-papel-da-gestao-na-atividade-fim-da-advocacia/

terça-feira, 11 de outubro de 2016

A gestão da sociedade de advogados como aliada da competitividade




















A gestão do negócio da advocacia por muito tempo foi relegada a questão paralela e tangencial pelos sócios. Conforme o escritório vai crescendo e galgando sucesso, a gestão é elevada ao posto de crucial para a manutenção do empreendimento.

Gestão não é só análise do fluxo de caixa, é muito além disso, busca organizar a prestação de serviços advocatícios e a sua produção com eficiência.  Algumas questões que a gestão busca responder: De onde vem nosso maior faturamento, está concentrado em uma pequena parcela de clientes? Como chegam os novos clientes, como fazemos nossa comunicação com os que já temos e como os matemos informados sobre o que efetivamente fazemos? Quantas ações temos em andamento no escritório hoje, quantas dessas em fase inicial, em fase de instrução e quantas em grau de recurso? Quais dessas ações são estratégicas e demandam atenção especial, quais são as que merecem ser impulsionadas e quais devem tramitar no tempo do Judiciário? Qual o provisionamento de honorários futuros a receber e qual a estimativa de tempo? Há contratos com êxito em caso de acordo? Há recebimento de valores a título de manutenção do processo? De quantas ações cada advogado cuida no escritório? Estamos com tempo ocioso? Como anda nossa produtividade? Como podemos potencializar aquilo que nos torna únicos no mercado? Estamos comunicando essa singularidade ao mercado de forma eficiente? Como o cliente percebe a nossa prestação de serviço? A equipe sabe para onde estamos indo? Temos um bom ambiente de trabalho?  Só para citar alguns exemplos.
Além, é claro, da execução do Planejamento Estratégico do escritório, sem ele não há negócio. Uma das mais importantes ferramentas de gestão para qualquer negócio é o planejamento estratégico. Uma sociedade de advogados precisa saber qual o seu objetivo, desmembrá-lo em ações na linha do tempo, medir e acompanhar os resultados e também divulgá-lo para quem efetivamente trabalhará nele, independentemente do porte, seja com 30 ou com 3 advogados.

O advento da crise faz a água baixar e só mostra aqueles que já estavam nadando nus, despreparados quanto à gestão, deixa evidente a ausência de dados para tomadas de decisões importantes para o prosseguimento e novos rumos da sociedade de advogados.

Escritórios de referência, independentemente do porte ou localização geográfica, investem na manutenção da sua competitividade no segmento ou nicho em que atuam. E essa distinção vem pela gestão do próprio negócio, pela visão empresarial que imprimem sobre a sua advocacia. 
Atuar sem gestão sobre a realidade interna do escritório, ignorando o panorama externo é como estar em um barco fica à deriva. Navega, mas não chega a porto algum.

Tomar a gestão do escritório de forma profissionalizada é ter em mãos informações suficientes e adequadas à sobrevivência do negócio, apoiando em dados concretos a tomada de decisão, qualquer que seja, desde a contratação de mais alguém para a equipe ou a expansão geográfica e conquista de novos mercados. O fato é que não se pode mais ignorar que advogados sócios são empresários e precisam usufruir de técnicas e conhecimentos organizacionais e de administração. Cada um com a sua realidade, alguns poderão contar com auxílio de profissionais que já detém esses conhecimentos, outros exigirão essa aquisição de conhecimento e tempo dos sócios ou de um deles.
A excelência técnica, sozinha, já não é mais suficiente. É primordial o investimento na gestão da sociedade de advogados que trará informação, método, visão e disciplina.



Artigo publicado originalmente em: http://blog.dmmcorp.com.br/2016/10/11/a-gestao-da-sociedade-de-advogados-como-aliada-da-competitividade/